PRODUTIVIDADE FEMININA X MASCULINA
- 12 de jan.
- 14 min de leitura
Atualizado: 23 de abr.

Neste artigo eu vou te apresentar 4 conceitos cruciais sobre a Produtividade Feminina X Masculina que vão mudar a forma como você vê o trabalho e como aplicar esses atributos femininos na sua rotina profissional.
Falar da área profissional para muitas mulheres é mexer numa ferida ancestral, pois sempre estamos imersas em outras demandas pessoais (resultados da dupla jornada de trabalho). Ao final deste artigo, tenho um convite especial para mulheres que desejam colocar sua profissão, autocuidado e autovalorização em primeiro lugar, focando onde tanto desejamos ver resultados concretos, sem distrações emocionais. Então segue comigo essa linha de pensamento até o final desse artigo, tá bem?
Para iniciar o assunto produtividade, precisamos entender o contexto em que estamos inseridas: o sistema patriarcal e capitalista, tão milenar e obsoleto que não podemos fazer mudanças drásticas, elas vêm com o passar dos séculos, de geração em geração. Devemos aceitar que isso é maior do que nós e fazer mudanças internas e individuais. É isso que vai gerar transformações profundas.
Seja a mudança que você quer ver no mundo. - Gandhi
Produtividade é a capacidade de produzir (e não apenas consumir). É a relação entre produto e empregado, eficiência e tempo, logo, mais resultado em menos tempo. E é aqui que mora a primeira armadilha porque temos uma visão equivocada do que seria “mais resultado” e “menos tempo”. O tempo é uma grandeza tão relativa que os meus anos de Bahia me fizeram ter uma visão bem diferente sobre esse assunto (você pode aprender mais sobre isso no meu livro NÃO FALTA MAIS TEMPO, onde falo sobre o tempo da natureza e como se conectar com o verdadeiro estado de presença).
Neste artigo, vou me ater ao assunto Produtividade embasando 4 conceitos que identifiquei depois de anos de trabalho em ambientes corporativos e reconhecendo as lacunas que não fazem sentido no servir feminino. Para embasar de forma teórica a minha apresentação, vou usar a Lei Universal Hermética de Gênero - masculino e feminino. Basicamente, no livro Caibalion, existe o Princípio Mental Masculino e o Princípio Mental Feminino e tudo no universo é dual, sendo esta apenas uma representação desta lei. Cada Princípio traz consigo suas características próprias de sua natureza e são complementares. Não vou aprofundar nesse estudo teórico, mas quero dizer que isso me dá argumentos suficientes para ancorar os 4 conceitos que vou te apresentar sobre a Produtividade Feminina e Masculina.
Os gêneros masculino e feminino estão em tudo e se manifestam em todos os planos. No sistema patriarcal, o modo de produção que rege as empresas, a vida doméstica e os relacionamentos é o masculino e estas são as características exaltadas. Neste artigo vou apresentar os 4 conceitos exaltando atributos femininos para desequilibrar a balança, já que o formato masculino já é amplamente conhecido e vivido por todas nós.
Se você é uma mulher empreendedora ou do mundo corporativo, sabe do que estou falando: acordar todos os dias no mesmo horário, cuidar da casa/filhos, lembrar de cuidar de si, levar, buscar, cozinhar, ir ao mercado e todas as tarefas que temos que executar em um dia para nos tornar mais “produtivas” é desgastante, exaustivo e nos leva ao fatídico burn-out ou à uma crise de ansiedade, pânico e outros transtornos mentais. Estamos sempre tendo que provar que damos conta!
Não podemos nos comparar ao modo de produção masculino porque não somos homens! Precisamos olhar com amor as nossas qualidades como mulheres e entender que temos uma função extremamente relevante na sociedade como um todo. Quando descobrirmos as verdadeiras características da Produtividade Feminina, acessaremos o nosso poder de transformação nas empresas e aprenderemos a tornar nossas vidas mais equilibradas em todas as áreas.
Historicamente, mulheres no trabalho corporativo é algo muito novo, com pouco mais de 100 anos. O destino de todas as mulheres sempre foi o casamento ou o convento. Não existiam mulheres trabalhando em lugar nenhum, exceto nas escolas de ensino infantil.
Basta uma crise política, econômica e religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados - Simone de Beauvoir
Portanto, as oportunidades que temos hoje de trabalhar, divorciar e viajar sozinha é algo completamente novo no mundo patriarcal e ainda não foi absorvido com naturalidade pela nossa sociedade. Foi a partir das Grandes Guerras Mundiais que as mulheres começaram a ocupar cargos em diversos ramos do mercado de trabalho pela falta dos homens nas cidades, visto estarem em campo de batalha. Depois que as mulheres experimentaram o gosto de poder fazer seu próprio dinheiro, não queriam mais suportar as humilhações de seus cônjuges e a ascensão começou.
Apesar de muito avanço, nós ainda somos colocadas por baixo, ganhando salários inferiores aos homens (ainda é uma realidade hoje, mas bem menor do que já foi poucas décadas atrás - apesar de ter poucas décadas que estamos no mercado de trabalho) e tendo que dar conta das tarefas domésticas ao mesmo tempo. Foi daí que surgiu o feminismo: uma busca por igualdade salarial. Com o tempo, essa vertente foi se ampliando para outras áreas, mas começou aí.
Em ambientes masculinos, uma mulher só consegue ser respeitada se usar ternos, cabelos completamente presos e falar grosso. Além disso, devem ser estáveis emocionalmente e agir como homem, deixando sua feminilidade para fora das empresas e ambientes corporativos. Só que isso NÃO é sustentável!
É desse comportamento que surge o esgotamento profissional (ou burn-out). Muitas abrem mão de aspectos pessoais da sua feminilidade para serem aceitas no mundo corporativo como uma igual aos homens. Em outras palavras, esperam que as mulheres atuem de certa forma dentro do mundo empresarial, e isso desequilibra as diferentes e complementares áreas da vida de uma mulher: física, mental, emocional e espiritual.
Para encontrar esse equilíbrio e essa potência dentro dos ambientes empresariais, de acordo com as características naturais e inatas de cada gênero, vou te apresentar agora os 4 conceitos de produtividade feminina e contraste com o masculino, porém, quero que você se lembre de que não existe melhor ou pior aqui. São apenas dois lados da mesma moeda, complementares. O que quero elucidar aqui é que, no mundo patriarcal, as qualidade masculinas são mais exaltadas que as femininas e é por isso que devemos aprender a ficar mais tempo onde é nosso lugar e não achá-los piegas.
Espero que esses conceitos te ajudem a se sentir mais pertencente ao mundo profissional e traga para seu íntimo, o sentimento de ser uma mulher mais produtiva todos os dias!
#1 Ciclicidade X Linearidade
O primeiro conceito que quero elucidar contigo em relação à rotina é o da Ciclicidade! Mulheres são cíclicas e isso afeta todo o resto! Quanto mais cedo uma mulher se conecta com essas oscilações hormonais, mais rápido ela entende como ela própria funciona e pode encontrar grandes fontes de produtividade em cada ciclo.
Mulheres que alinham seus ciclos menstruais à rotina de trabalho relatam aumento de 28% na produtividade percebida e redução de 33% no estresse. (Estudo de Standford, 2021)
Isso não nos é ensinado quando menstruamos, nem em casa, na escola e nem na vida adulta. Conheço mulheres que só foram aprender alguma coisa sobre ciclicidade já na menopausa (e sim, dá para aplicar a ciclicidade na menopausa porque nosso corpo tem memória). Qual o problema em dizer: hoje vou chegar mais tarde, ou preciso sair mais cedo, ou melhor: hoje não vou trabalhar porque estou com muita cólica e dores na lombar devido à minha menstruação que chegou hoje? Precisamos normalizar isso e perder a vergonha. Ninguém do RH vai te perguntar quando é o seu período menstrual para te liberar mais cedo. Se você não falar, não vai se tornar uma pauta. E pode acreditar: muitas mulheres estão esperando que a primeira levante a mão para que as empresas se tornem mais humanas.
Como eu trabalho com a vertente dual dos mistérios do feminino ancestral, no meu olhar, a mulher oscila entre ser introspectiva e extrovertida. Isso você pode aplicar aos seus ciclos, mas basicamente são esses dois polos. Quando você compreende esses momentos, pode tirar deles o máximo proveito (e ser produtiva em ambos). Em momentos de introspecção, aproveite para fazer trabalhos de mesa: escrever, ler, analisar, dar a chance para outras pessoas falarem e apresentarem, passar um tempo em silêncio pensando e desenhando ideias no ócio. Nos momentos de extroversão, apresentar projetos, falar com pessoas, fazer networking, visitar clientes pessoalmente, grava um conteúdo e aparece mostrando toda a sua beleza e competência! Tem potência em todos os lados.
Parece difícil colocar isso em prática? Sim, no começo é, mas depois que você começa a alinhar seu tempo profissional com seu tempo cíclico, você começa a ver coisas estranhas acontecerem: a reunião importante é cancelada bem no dia que você menstrua e o cliente quer marcar um encontro bem na semana que você ovulando. Que coincidência, não? Não, não é coincidência, isso se chama Sincronicidade - do seu tempo natural com o tempo da natureza! Eu me aprofundo neste assunto na mentoria TENDA VERMELHA. Enquanto alguns tomam decisões com base em relatórios, outras ouvem o invisível — e acertam com precisão.
Em contraponto, o homem é mais linear. Sua rotina é mais fixa e sempre que precisa fazer mudanças, é desgastante. Homens gostam de pouca flexibilidade, preferem acordar todos os dias no mesmo horário e fazer sempre as mesmas coisas. Homens são mais estáveis e as mulheres, mais mutáveis.
Mulheres possuem facilidade em trabalhar com mudanças (somos regidas pela Lua), enquanto homens preferem manter a constância (são regidos pelo Sol).
Portanto, nosso humor e comportamento oscilam e devemos aprender a ver beleza nisso, devemos aprender a gostar da nossa forma dual e transitória de ser. Use isso a seu favor na área profissional e você verá que tudo se alinhará!
Um causo pessoal: na época que eu trabalhei no Fasano, me lembro que toda lua cheia eu ficava elétrica. Era o meu período pré-ovulatório. Numa noite de lua cheia, ficar até mais tarde para criar alguns processos (visto que durante o dia eu não conseguia me concentrar porque sempre me chamavam para apagar algum incêndio). Eu trabalhei até o dia amanhecer e só fui embora depois do almoço do dia seguinte, completando 28h de trabalho em um único dia! Cheguei a adotar uma constância e fazer isso por vários meses seguidos (somente 1 dia de lua cheia). Eu também aproveitava para ver o sol nascer da praia do hotel e meditar. No dia que eu menstruava, chegava mais tarde e saía cedo, e às vezes, nem ia! Esse é o equilíbrio cíclico que temos naturalmente.
#2 Sazonalidade X Regularidade
O segundo conceito de produtividade feminina que eu apresento para você é o da Sazonalidade! Sazonal é o que é de época. No verão, a natureza dá alimentos diferentes do que gera no inverno porque ela entende que nosso corpo precisa mais de certos alimentos do que outros, a depender do clima.
Mulheres são multifocais, conseguem dar atenção a mais de uma demanda ao mesmo tempo enquanto homens precisam focar em uma tarefa de cada vez. A sazonalidade está conectada com as demandas que você tem em determinadas épocas. Sua energia está distribuída para diferentes áreas da vida: ao mesmo tempo que cuida das tarefas da casa, auxilia o cuidado dos filhos, atenção ao marido e dedicação ao trabalho, isso quando não entram outras demandas no meio.
Quando o filho fica doente, boa parte da energia que está "bem distribuída" sofre alteração para que você possa dar mais atenção ao que é mais importante no momento - seu filhote. Depois que ele melhora, você vai redistribuindo a energia acumulada em outras edículas para tentar o equilíbrio. Sim, tentar! Porque a sazonalidade é parte da vida feminina assim como é para a Mãe Natureza.
Então, em determinadas épocas da vida, damos mais atenção ao trabalho do que para família, e depois muda. Estamos o tempo todo redistribuindo essa energia de forma sazonal a depender daquilo que mais precisa de nós. Novos elementos vão surgindo nesse cenário programado que tornam o dia dinâmico e sem controle. É preciso sabedoria e presença para lidar com isso sem frustrações, de forma leve, adaptável e organizada. Nos culpamos por ser impermanentes nas demandas de energia, esquecendo nossa natureza multifocal.
A Regularidade é uma característica do masculino, que é permanente. Essa história de multitarefas é um terror para eles! Homens preferem iniciar uma tarefa e seguir nela até o fim. Para as mulheres, limpar a cozinha é uma tarefa única. Para um homem, são várias: lavar a louça, tirar o lixo, limpar o chão, a geladeira e deixar o fogão limpo.
(falar um pouco mais sobre a regularidade)
Sempre que alguma coisa “sai da lista de tarefas”, eu procuro entender que aquela demanda apareceu "inesperadamente” para mim como se a minha chefa (as minhas deusas, ciganas, ancestrais) tivessem dito: Renatha, preciso que você resolva isso primeiro antes de continuar o que está fazendo. Como se aquilo fosse mais importante para “desbloquear” o meu avanço, entende? Olhe dessa forma que isso vai te ajudar a se alinhar com as flutuações naturais e te tornar mais presente.
#3 Qualidade X Quantidade
O terceiro conceito que apresento para você é o da Qualidade, não só do produto ou serviço que você faz, mas a qualidade da sua entrega de alma!
No mundo corporativo, quantidade tem mais relevância porque é mais fácil de metrificar. Quando abordei o significado de Produtividade, eu disse: mais resultado em menos tempo, lembra? Aqui é onde está o maior entrave das mulheres: elas acham que precisam fazer muito em números para terem reconhecimento.
A mulher precisa trabalhar com qualidade e pode acreditar, as empresas estão cada vez mais buscando por isso! Hoje, as experiências mais caras são aquelas que possuem a capacidade de personalização. Eu acredito que, desde que as mulheres foram ocupando espaços de liderança dentro das empresas, elas foram levando esse olhar qualitativo das entregas e do acompanhamento da experiência do cliente, mantendo relacionamentos de longo prazo. Mulheres possuem grande capacidade em escutar as demandas com empatia e oferecer soluções superiores.Quanto mais exclusivo, personalizado e único, maior o preço, e é aqui que eu quero chegar!
80% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por uma experiência personalizada de atendimento. (Pesquisa da PwC, 2021)
Você pode achar que vender para 100 pessoas é melhor do que vender para 10. Realmente, a escalabilidade é o cume de uma montanha alta e para chegar lá, não basta força de vontade, tem que ter boas cordas, mosquetões, capacete e outros equipamentos, além de um bom instrutor que já tenha feito essa via outras vezes (uma analogia de quem escalou montanhas por 7 anos).
O que poucas mulheres entendem é que, vender para 10 pode ser tão lucrativo quanto vender para 100. Você pode querer vender um serviço de 100 reais para 20 pessoas, lucrando 2k. Mas também pode vender para 2 pessoas cobrando 1000 reais, lucrando 2k igualmente. E nesse segundo formato, você consegue entregar muito mais qualidade: atende em menos tempo, torna a relação com suas clientes menos desgastantes, oferece a elas o máximo da sua atenção e acompanha o progresso delas.
Quando vejo empresárias enchendo a boca para dizer que têm milhares de alunos (tenho mais de 5000 alunas, quem nunca viu isso na bio de um perfil do instagram?), para mim essa pessoa perde a credibilidade porque entra na quantidade. Dessas 5 mil, quantas de fato tiveram uma boa experiência ou tiveram suas vidas transformadas? Ou será que elas só pagaram por algo que nunca tiveram um retorno, uma mensagem, uma conexão? E a vida pessoal dessa empresária, professora-de-5-mil-alunas, como está? Ela tem alguma conexão espiritual, se dá bem com as pessoas da família, tem trabalhos filantrópicos, tem um parceiro e filhos felizes? A saída do esgotamento não é fazer menos, é fazer diferente.
A tendência da Quantidade é masculina! Quanto mais, melhor! Número, estatísticas, por muito tempo as empresas focaram em resultados como esse, desprezando a qualidade, fosse no atendimento, fosse no produto. O bejtivo é sempre mais! Mais tempo no trabalho era sinônimo de produtividade. Mais certificados e diplomas era sinônimo de competência.
O masculino gosta de criar padrões e processos fixos. Sabe aqueles modelos fixos de documentos que você entrega para seu cliente onde você só precisa fazer copia e cola de informações? É o paraíso para eles e o terror para elas, que preferem criar um novo documento personalizado a cada cliente com informações que vão tornar a experiência única. Em termos de escala, esse processo é inviável!
(elabora mais infos sobre quantidade)
Um causo pessoal: ainda na linha de raciocínio do hotel, eu era supervisora na área de experiência do cliente, tanto dentro quanto fora do hotel. Na parte de mordomia, tínhamos a montagem-padrão de arrumação dos quartos. Quanto mais habitué era o hóspede, mais informações tínhamos sobre suas preferências, e mais poderíamos personalizar sua experiência. Me lembro de um casal de hóspedes que tinha um filho autista. Na época, estávamos com muitas crianças no hotel e decidi organizar um piquenique para todas as crianças, e eles foram. O menino simplesmente comeu todas as pipocas disponíveis, inclusive as de outras crianças. Saí dali correndo para o meu computador e solicitei ao serviço de quarto que entregasse um balde de pipocas todos os dias às 18h. Incluí essa informação nas preferências do hóspede e, meses depois, quando ele voltou ao hotel, perguntei se tinha recebido a pipoca. Surpreso, ele descobriu quem estava por trás daquela experiência e, com lágrimas nos olhos, disse que aquilo se repetiu em outras hospedagens do grupo, e ficaram maravilhados! A qualidade está nesse olhar sutil de uma funcionária sobre seu cliente. Hoje as empresas reservam um caixa de experiência do cliente. Se fôssemos pensar de forma quantitativa, isso seria um custo. Hoje, a experiência personalizada fideliza e traz mais lucro!
O pai do filho autista foi uma das muitas histórias de sucesso que eu guardo no meu coração sobre como colocar qualidade e atenção genuína num caso único pode ser crucial nas vendas e no retorno do cliente. Imagine que eu tinha dezenas de hóspedes frequentes entrando e saindo todos os dias, mas mesmo assim, utilizei o conceito de sazonalidade (colocando energia no que chama a atenção no momento) para aplicar qualidade no meu servir em algo que parecia "bobo e pequeno", se fosse comparar a tantas atividades que meu cargo exigia de mim. A qualidade, na maioria das vezes está nesse "não é nada demais" e que faz toda a diferença lá na frente. Esse olhar mais qualitativo, sutil, e pessoal é o que torna o servir feminino.
#4 Cooperação X Competição
O quarto e último conceito sobre Produtividade é o da Cooperação! Mulheres preferem cooperar enquanto homens preferem competir.
No mercado de trabalho, por séculos, empresas sempre competiram entre si. Coca-Cola ou Pepsi? Samsung ou Apple? Nesse cenário, ganha quem grita mais alto, entrega mais rápido, conquista mais fatias do bolo. Mas… e se a gente decidir fazer outro bolo? A lógica feminina não vê escassez — vê abundância compartilhada. Uma mulher que brilha, ilumina outra. A produtividade feminina é feita de trocas: quando uma ajuda a outra, todas crescem. As mulheres prosperam em ambientes que oferecem rede de apoio, e não escada de subida solitária.
No mundo feminino, quando uma sobe, puxa a outra. No masculino, quem chega primeiro, fecha a porta. A competição, quando desconectada do coração, vira isolamento. A competição pode sim ser positiva! Assim como nos esportes coletivos, como vôlei ou futebol, a disputa só acontece quando existe cooperação dentro de cada time. Para que uma equipe funcione, é preciso que cada jogador esteja no seu lugar, em harmonia com os outros, respeitando a estratégia, ouvindo o técnico, sustentando o ritmo. A competição estimula o foco, a excelência e o aprimoramento constante — mas ela só é saudável quando nasce da integridade e não da escassez (que é um conceito forte da competição).
Dentro das corporações, quanto mais a liderança trabalha em cooperação, maiores as chances de uma empresa competir com a outra por mais espaço dentro do mercado. Com o advento das vitrines digitais, onde qualquer pessoa pode apresentar o seu servir, mulheres da mesma área de conhecimento se conectam e criam parcerias prósperas, pois é a autenticidade de cada uma que fideliza as clientes, e não a ferramenta que usam!
Portanto, quanto mais próxima de outras profissionais do mesmo nicho você estiver, maiores a chances de você crescer, ter autoridade e criar experiências únicas, unindo públicos e desenvolvendo parcerias duradouras. A ideia de competição entre mulheres já era! A sororidade tem reinado cada vez mais e é esse o ambiente em qua você deve se colocar a partir de hoje!
Mulheres que trabalham em ambientes masculinos, em especial os de tecnologia e engenharia, sentem uma enorme pressão para se provarem tão fortes ou intelignetes como eles. Esses ambientes são extremamente tóxicos para as mulheres, e o melhor a ser feito é solicitar a contratação de mais mulheres para criar uma rede de apoio, ou simplesmente, ir embora e procurar novos ambientes mais acolhedores, pois é fácil se perder ali dentro e se masculinizar.
O feminino sabe cooperar com delicadeza, o masculino compete com potência.
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E assim eu encerro, minha deusa, te dizendo que você pode se tornar muito mais produtiva, autêntica e admirada, soltando esses cabelos e sendo você mesma no seu ambiente de trabalho!
Eu gravei um vídeo falando mais sobre esse assunto, para quem gosta ou prefere assistir!
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