COMO O DESTINO TROUXE O TARÔ ATÉ MIM
- 16 de fev. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 7 de mar. de 2024
Eu sempre quis ter um Tarô, mas não queria comprar o baralho, e sim ganhar.
Por anos esperei ele chegar. Lembro quando tinha 15-17 anos, tinha amigas que tiravam alguns oráculos, e eu ficava morrendo de inveja de ter esse cantinho místico (mas eu não podia, minha família era evangélica).
Meu sonho era que alguma avó me desse um baralho de presente e me ensinasse alguma feitiçaria. Mas minhas avós eram muito religiosas, uma católica e outra testemunho de Jeová! Não ia rolar nunca!
Mesmo assim, eu me contive muitas vezes que entrei nas lojinhas esotéricas e esperei. Queria que viesse organicamente, que me encontrasse, para que ficasse marcado em minha história essa conexão ancestral.
Antes de chegar à Chapada, parei no meio do caminho, em Luiz Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, para dar um workshop de acrobacia aérea e me capitalizar. Lá, a dona do espaço onde dei as aulas tinha um pequeno brechó, que eu só conheci no último dia, na véspera de chegar finalmente à Chapada Diamantina.
Ela me disse: quero te dar um presente, escolha o que quiser do meu brechó! Fui direto pra estante de livros, vcs sabem como sou! E lá estava, lacrado, embalado e só me esperando: o Tarô Mitológico!
Exatamente na véspera de chegar na Chapada, eu GANHEI o tarô!!! Aconteceu como meu coração desejava e o Universo me abriu as portas.
Sim, esperei por décadas, mas entendia a simbologia de receber, porque assim essa sabedoria ancestral estaria ligada ao meu destino. Vocês sabem como eu funciono, gosto que as coisas aconteçam sincronicamente, sem forçar soluções. E assim foi!
Depois um tempo, decidi fazer a guarda do baralho (quando vc os enrola num pano e dá início aos trabalhos).
Era noite de lua cheia na Chapada Diamantina, eu estava diante das serras iluminadas pela lua, serras de prata, no interior de Ibicoara, no Vale da Raposa.
Acendi uma fogueira, ofertei ervas secas, fiz uns rezos, me conectei com aquela lua estonteante no céu, no meio da natureza selvagem. embaralhei-as pela primeira vez, toda desengonçada, e tirei a minha primeira carta, apenas 1 das 78:
A Lua!🌙
Alguma dúvida sobre o quanto as cartas estavam falando comigo?
De lá pra cá, fui aprendendo cada vez mais sobre esses oráculos de cartas que nos explicam mais sobre o presente do que o futuro. Percebi que os anos de dedicação aos estudos de mitologia grega e astrologia me ajudaram muito no entendimento dos arquétipos e histórias do tarô.
Comecei tirando as cartas para mim e para algumas amigas mais próximas, com quem eu tinha intimidade suficiente para poder falar o que eu intuía. Com os anos, fui fluindo e hoje eu tenho mais de um oráculo que me ajuda a continuar o meu processo de autoconhecimento e a auxiliar pessoas nos seu processo também.
Se você nunca se consultou com as cartas, deveria experimentar! A tiragem é intuitiva e tudo faz sentido quando começo a ler as simbologias.
Às vezes, durante uma consulta, as cartas saem fáceis de ler e tudo começa a fazer sentido. Em outras, eu não sei direito onde encaixar certas cartas no meio das informações, mas do outro lado, a pessoa sabe do que se trata! As cartas não falham nunca!
É muito legal ver as coisas fazendo sentido! E se vc tem vontade de tirar os oráculos comigo, venha: é intenso, místico e norteador! 🥰
Beijos,
Renatha Choairy
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